terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Herpes Labial

Bom dia!!! Voltando do recesso, muita gente voltando de viagem, se acomodando na rotina novamente... Vamos iniciar falando de um assunto comum, porém com muitas dúvidas ainda: Herpes Labial. O que é Herpes?
É uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Herpes hominis vírus. Existem dois tipos de vírus do herpes simples: o tipo 1 e o tipo 2. Geralmente, o tipo 1 é responsável pelos casos de herpes labial, e o tipo 2, pelo herpes genital. A infecção pelo herpes se dá através do contato direto com lesões infectadas pelo vírus. Esse primeiro contato se dá, invariavelmente, durante a infância. A situação mais comum de contágio é aquela em que algum dos pais (ou parentes próximos) é portador do vírus, apresenta as lesões em lábio e entra em contato direto com a pele da criança. Após o contato com as lesões, a criança passa por uma fase de incubação do vírus, que dura em torno de 10 dias. Após esse período, algumas crianças podem apresentar a primo-infecção herpética ou estomatite herpética primária. Essa fase é marcada por manifestações clínicas como: febre, mal estar geral, irritabilidade, cefaléia, perda de apetite e linfadenopatia. A seguir podem surgir bolhas na boca, nos lábios e na pele em torno dos lábios. Logo as bolhas se rompem, formando úlceras extremamente dolorosas e sangrantes. O quadro clínico tem resolução espontânea em cerca de 15 dias. Apesar da severidade da manifestação primária do herpes, apenas 1% dos pacientes que são infectados pelo vírus desenvolvem a doença clínica: 99%, apesar de infectados, não apresentam sinais ou sintomas clínicos. Na verdade, são poucas as crianças que apresentam as lesões em pele ou boca. Após o contágio inicial (tendo ou não apresentado as manifestações clínicas), o vírus fica "dormente" dentro do organismo e só volta a apresentar manifestações clínicas a partir da adolescência. As manifestações clínicas que acontecem na fase adulta ocorrem pela reativação do vírus que estava "dormente" e estão, geralmente, ligadas à queda de imunidade. Alguns fatores desencadeantes comuns são: febre, exposição ao sol, distúrbios gastrointestinais, trauma mecânico, estresse e períodos menstruais. As manifestações secundárias não são tão graves como as da primo-infecção. As lesões se restringem, na maioria dos casos, à região perioral ou perinasal, aparecendo na forma de pequenas bolhas que estouram e são recobertas por uma crosta durante o processo de cicatrização. O curso clínico da estomatite herpética secundária finda em torno de 8 dias, mas existe tratamento. O tratamento visa diminuir a freqüência com que os episódios ocorrem. Atualmente, os tratamentos envolvem medicaçoes como o aciclovir, empregadas de forma local e sistêmica, e aplicações de laser de baixa intensidade.

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