sábado, 24 de janeiro de 2015

Anvisa restringe a venda de Clareadores Dentais


A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, determinou que alguns clareadores dentais só poderão ser vendidos com a receita de um dentista. A medida foi aprovada este mês e tem o objetivo de prevenir danos que podem ocorrer a partir do uso desses produtos sem a correta orientação de um profissional habilitado. O gerente de tecnologia de materiais de uso em saúde da Anvisa, Leandro Pereira, explica quais clareadores dentais se encaixam na norma: "O Princípio do clareamento dental se dá por meio de liberação de oxigênio, o oxigênio remove as moléculas que geram a coloração do dente. A norma se dá sobre aqueles agentes clareadores que liberam mais que 3% de peróxido de hidrogênio porque a literatura demonstra que os agentes de clareadores dentais de concentração superior a 3% causam danos irreversíveis. Eles podem gerar queimaduras, podem gerar necrose dos dentes, danos que podem gerar até mesmo a perda dos dentes." Vários conselhos regionais de odontologia, o Conselho Federal e associações já haviam se manifestado a favor de que as regras para a venda dos clareadores dentais fossem mudadas. Clarear os dentes por conta própria traz riscos à saúde: "A orientação é procurar um dentista porque o dentista vai fazer uma avaliação, vai olhar como está o estado periodontal daquele paciente porque isso influência no clareamento e seguir toda a orientação que ele lhe der e aquilo vai dar sucesso ou não vai dar sucesso. Existem muitos casos em que se usa e dá sensibilidade dentinária e o paciente fica com aquelas dores nos dentes se tomar quente ou frio. Isso é um efeito colateral desses clareamentos."
A coordenadora de conteúdo, Karolline da Silva, usa há dois anos clareador de dental por conta própria. Depois que ficou sabendo da norma da Anvisa, Karolline diz que vai buscar orientação de um dentista: "A gente faz às vezes e acha que está fazendo certo e não está. Então, se a Anvisa decidiu, acho importante, acho válido. Então é melhor aguardar, deixar um pouco ou então procurar um profissional e realmente fazer certinho numa clinica porque não adianta você usar um produto que você não sabe se está certo, se a quantidade está certa e depois ter que cuidar de um problema maior futuramente."
A norma da Anvisa que restringe a venda de clareadores dentais vai entrar em vigor seis meses após publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer em breve. As embalagens desses produtos precisam trazer a frase "venda sob prescrição de profissional legalmente habilitado". Fonte: Agência do Rádio.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O que é Fístula?

"Doutora, tenho uma "bolinha" amarela em cima do meu dente que aparece e some de vez enquando..." Sabe o que é Fístula? É o trajeto que a infecção (pus) percorre entre a região periodontal ou periapical de um dente até mucosa oral. É um sinal clínico de que na região de seu aparecimento existe uma infecção em atividade. A fístula é uma forma de defesa do organismo contra as infecções. Onde existe fístula na região, certamente há infecção. Em infecções orais, o pus normalmente é eliminado por 3 vias de drenagem: corrente sanguínea, polpa dental e ligamento periodontal. Nos casos em que essas vias são fechadas ou são insuficientes para a expulsão total da secreção, o organismo forma FÍSTULAS, ou seja, um novo caminho para a passagem do pus. A passagem é feita por dentro dos ossos de sustentação dentária, e a porta de saída fica na gengiva, onde se forma uma bolha de pus. Essa bolha é passageira, some logo após expulsar os detritos. A fístula por sua vez continua em atividade, assim como a infecção e a “bolinha” volta a aparecer sempre que o sistema imunológico formar mais pus. Em geral a fístula é indolor. Por isso, é comum que o paciente deixe de procurar um dentista. Lembrando que a fístula é causada por uma infecção e toda infecção deve ser tratada para não evoluir para um problema pior, como abscesso e até uma endocardite bacteriana. O diagnóstico é feito através do exame clínico e com auxílio de radiografia. Continuando... O tratamento é definido quando de diagnostica a causa: problema dentário ou periodontal. Tratamento endodôntico (canal); Raspagem, profilaxia. (periodontal); Extração (quando não é mais possível o tratamento).

domingo, 18 de janeiro de 2015

Tratamento Endodôntico

Tratamento Endodôntico do elemento dental 46 - Primeiro Molar inferior direito. Endodontia Automatizada - Sistema rotatório Protaper, sessão única. Dúvidas sobre o tratamento? Então vamos lá... O que é tratamento endodôntico? É a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente (câmara e canal), e que recebe o nome de polpa. Ela pode estar sadia ou infectada e, ao ser removida, é substituída por um material obturador. Os sintomas mais característicos são: Dor espontânea, o dente começa a doer sem estímulo - de forma latejante, não muito bem localizada e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada. Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada, havendo sensação de "dente crescido" e dor ao mastigar.
Além disso, ao se abaixar a cabeça, tem-se a sensação de que o dente "pesa". Sempre que um dente dói, deve receber tratamento endodôntico? Não. Os dentes podem ter resposta dolorosa a qualquer estímulo fora do normal: frio intenso, calor intenso, doce e salgado. Esses sintomas são observados em dentes cariados, em dentes com a cervical exposta quando há retração da gengiva e em dentes submetidos a carga intensa durante a mastigação. Nesses casos, removendo-se a causa, cessa a sensibilidade.
Se o tratamento dos canais não for realizado quando necessário pode-se desenvolver uma lesão na região apical (infecção na raiz e nos tecidos vizinhos), que poderá ter conseqüências mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre e bacteremia (bactérias na corrente sangüínea). A única solução a partir daí poderá ser a extração do dente.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Clareamento Interno

Clareamento interno finalizado! Nesta paciente foi feito Clareamento total a laser e Clareamento interno no elem. 11. Falando um pouco sobre o clareamento interno em dente desvitalizado, não é sempre que se consegue um resultado igual, e isso tem que ficar bem claro para o paciente antes do tratamento. O material usado foi o whiteness super endo da fgm, foi retirado 3mm do material obturador, e selado com iônomero de vidro forrador. Foi aplicado o material e feito a troca do produto normalmente em duas sessões, de 7 em 7 dias. Quando fazer esse tipo de clareamento? Em alguns pacientes a gente se depara com a tarefa de tratarmos adequadamente dentes com tratamento endodôntico que escureceram. Mesmo estando saudável, um dente escuro é visível ao sorrir, e muitas pessoas se incomodam com isso... Nos Visite e tire suas dúvidas!!!

Rizogênese Incompleta

Resolvi falar um pouco sobre Rizogênese Incompleta, porque muita gente que precisa de um tratamento endodôntico ainda está com o dente assim (como na imagem), e não entendem o tratamento proposto. A rizogênese incompleta nada mais é que um dente cujo o ápice radicular não apresenta dentina apical revestida por cemento, e se apresenta radiograficamente com o ápice radicular incompleto, aberto. O tratamento consiste em estimular a continuação do desenvolvimento radicular, até condições anatômicas que permitam o preparo e a obturação do canal radicular, e isso leva um tempo. Quanto tempo? Não temos como saber, tudo vai depender da resposta do organismo ao estímulo. Basicamente o tratamento é feito em várias sessões, na 1ª Sessão se faz a abertura coronária, odontometria e preparo do canal, coloca-se uma medicação intra canal (hidróx. De cálcio) para o estímulo. A 2ª Sessão será 15 dias após a primeira, e nela será feito uma radiografia para acompanhamento do desenvolvimento do ápice e troca de medicação, que é a mesma. A 3° sessão será 60 dias depois e tudo irá depender do que a radiografia de controle do elemento dental irá nos mostrar.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Herpes Labial

Bom dia!!! Voltando do recesso, muita gente voltando de viagem, se acomodando na rotina novamente... Vamos iniciar falando de um assunto comum, porém com muitas dúvidas ainda: Herpes Labial. O que é Herpes?
É uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Herpes hominis vírus. Existem dois tipos de vírus do herpes simples: o tipo 1 e o tipo 2. Geralmente, o tipo 1 é responsável pelos casos de herpes labial, e o tipo 2, pelo herpes genital. A infecção pelo herpes se dá através do contato direto com lesões infectadas pelo vírus. Esse primeiro contato se dá, invariavelmente, durante a infância. A situação mais comum de contágio é aquela em que algum dos pais (ou parentes próximos) é portador do vírus, apresenta as lesões em lábio e entra em contato direto com a pele da criança. Após o contato com as lesões, a criança passa por uma fase de incubação do vírus, que dura em torno de 10 dias. Após esse período, algumas crianças podem apresentar a primo-infecção herpética ou estomatite herpética primária. Essa fase é marcada por manifestações clínicas como: febre, mal estar geral, irritabilidade, cefaléia, perda de apetite e linfadenopatia. A seguir podem surgir bolhas na boca, nos lábios e na pele em torno dos lábios. Logo as bolhas se rompem, formando úlceras extremamente dolorosas e sangrantes. O quadro clínico tem resolução espontânea em cerca de 15 dias. Apesar da severidade da manifestação primária do herpes, apenas 1% dos pacientes que são infectados pelo vírus desenvolvem a doença clínica: 99%, apesar de infectados, não apresentam sinais ou sintomas clínicos. Na verdade, são poucas as crianças que apresentam as lesões em pele ou boca. Após o contágio inicial (tendo ou não apresentado as manifestações clínicas), o vírus fica "dormente" dentro do organismo e só volta a apresentar manifestações clínicas a partir da adolescência. As manifestações clínicas que acontecem na fase adulta ocorrem pela reativação do vírus que estava "dormente" e estão, geralmente, ligadas à queda de imunidade. Alguns fatores desencadeantes comuns são: febre, exposição ao sol, distúrbios gastrointestinais, trauma mecânico, estresse e períodos menstruais. As manifestações secundárias não são tão graves como as da primo-infecção. As lesões se restringem, na maioria dos casos, à região perioral ou perinasal, aparecendo na forma de pequenas bolhas que estouram e são recobertas por uma crosta durante o processo de cicatrização. O curso clínico da estomatite herpética secundária finda em torno de 8 dias, mas existe tratamento. O tratamento visa diminuir a freqüência com que os episódios ocorrem. Atualmente, os tratamentos envolvem medicaçoes como o aciclovir, empregadas de forma local e sistêmica, e aplicações de laser de baixa intensidade.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Fechamento de Diastema com Resina Composta

Dúvidas sobre fechamento de diastema com resina composta? Vamos um pouco sobre isso hoje!!! Diastema é o espaço, ou ausência de contato, entre dois ou mais dentes, e é mais frequente na região anterior, apesar de poder ser observados em qualquer região da boca. Diversas são as opções de tratamento disponíveis, como tratamento ortodôntico, facetas laminadas, coroas cerâmicas ou restaurações em resina composta. Ppr causa da grande procura pela estética e rapidez no procedimento têm-se observado uma maior demanda em restaurações. Atualmente, existem três categorias de resinas compostas para restaurações diretas em dentes anteriores: as resinas microparticuladas, as híbridas ou microhíbridas e, mais recentemente as nanoparticuladas e nanohíbridas. A proposta dessa nova geração de resinas compostas foi a incorporação de partículas nanoméricas à matriz orgânica, conferindo maior resistência mecânica e melhor lisura superficial. Estas resinas apresentam polimento e manutenção do brilho superior aos materiais de micropartículas e, ainda, as características similares de resistência das resinas híbridas ou microhíbridas atuais. Dessa forma técnicas que preconizavam a utilização de resinas híbridas ou microhíbridas para a restauração de porções mais internas, correspondentes à dentina e, por exigência estética, uma resina microparticulada como última camada, podem ser atualmente substituídas por uma resina que apresenta propriedades ópticas, de resistência e de lisura de superfície compatíveis com a excelência estética requerida para os dentes superiores. Durante a realização de restaurações diretas em resina composta como opção de tratamento de diastemas em dentes anteriores, o profissional que almeja a excelência estética, imediata e em longo prazo, deve conhecer a composição e a manipulação dos diferentes materiais restauradores encontrados no mercado. A longevidade dos procedimentos restauradores em resina composta também mantém dependência com hábitos e as condições de higiene bucal do paciente, repassados e supervisionados pelo cirurgião-dentista. Mas a escolha depende de fatores relacionados à oclusão, à necessidade estética e à condição socioeconômica do paciente; ao tempo disponível pelo paciente para realização do tratamento; como também às competências e habilidades do cirurgião-dentista em planejar e executar o tratamento proposto! Os diastemas anterossuperiores configuram um problema estético comum e frequente. Dentre seus fatores etiológicos patológicos encontram-se: freio labial, agenesia e microdontia do incisivo lateral superior, discrepância entre bases ósseas e o tamanho dos dentes, e fusão imperfeita na linha mediana, entre outros. A avaliação da etiologia dos diastemas durante o planejamento é fundamental para o sucesso do tratamento. A técnica restauradora para o fechamento de diastemas tem sido amplamente divulgada. No entanto, cuidados após os procedimentos restauradores também são importantes. Orientações estéticas e fonéticas devem ser passadas aos pacientes, assim como conscientização de retornos periódicos devem fazer parte do protocolo clinico dos profissionais nessas situações. Dessa forma, a longevidade do tratamento pode ser favorecida. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/odontologia/artigos/57119/fechamento-de-diastemas-com-resina-composta

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Feliz 2015!!!

Comunicamos que retornaremos aos atendimentos e agendamentos no dia 05/01/2015. Agradecemos à todos que fizeram parte do nosso dia-a-dia na clínica,  e aguardamos ansiosos o que nos aguarda nesse novo ano que se inicia! Desejamos à todos ótimas festas de ano novo! E que o 2015 chegue cheio de saúde e paz. Se cuidem!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Enceramento Diagnóstico

Enceramento Diagnóstico, uma prática cada vez mais usada pelo Dentistas para uma melhor visão do tratamento estético que será feito. O enceramento diagnóstico é uma reprodução em cera das modificações que podem ser realizadas nos dentes. A cera é esculpida sobre um modelo de gesso, que é uma copia quase fiel da situação inicial do paciente. A partir do enceramento é que o profissional se torna íntimo do futuro procedimento a ser realizado. Dessa forma, o dentista pode apresentar melhor as possibilidades do tratamento e as opções de material para a criação do sorriso ideal. Outra vantagem de se fazer o enceramento diagnóstico é que a partir dele realizam-se dois outros procedimentos: o Mock UP (que podemos chamar de "test drive") e as guias de silicone (norteadoras do trabalho).